Costumo dizer que a madrugada é produtiva. Está eu e Marco em plena 3:23 da manhã conversando quando:
Marco Antonio enviou em 29/10/2008 03:23:
Caso esteja começando a ler agora, o caso é o seguinte:
Estão começando
a criar caso com o nosso caso,
caso você não tenha percebido.
Se por um acaso você fizer
pouco caso do que estou dizendo,
agora é que eu não caso mesmo.
Em todo caso,
se você não me tratar com descaso,
ainda te traço, por que foi a única
palavra que lembrei que rima com caso.
Marco Antônio
66- Reflexo
O povo dá trela, aí a gente acaba chegando nestas folhas brancas e vai soltando o rumo da alma...
Acaba ficando assim:
És tu!
Homem que aparece na sombra
da luz que candeia o meu olhar?
És tu!
Em forma de triângulo
neste quadrado perfeito?
És tu!
Mirando o a fora
lá fora?
És tu!
Aí congelado,
parado nesta fotográfia?
Jaqueline Bezerra - Jaque
Foi vendo uma fotografia do perfil na página da net do amigo Hugo Trincado, que surgiu então tal feito.
Acaba ficando assim:
És tu!
Homem que aparece na sombra
da luz que candeia o meu olhar?
És tu!
Em forma de triângulo
neste quadrado perfeito?
És tu!
Mirando o a fora
lá fora?
És tu!
Aí congelado,
parado nesta fotográfia?
Jaqueline Bezerra - Jaque
Foi vendo uma fotografia do perfil na página da net do amigo Hugo Trincado, que surgiu então tal feito.
65- Observando
Eu queria achar um lugar legal
pra gritar até perder a força
Pra pirar até o dia amanhecer
e acordar do lado de um amor
Queria um lugar pra beber uma cerveja
tomando um banho gelado no meio
do sol infernal de Teresina sem escutar
nenhuma buzina
Queria sentar num banco e
apenas ver a hora passar olhando
para os passos dos outros andando
pelo calçadão da Frei Serafim
Eu queria levantar da cama,
abrir o chuveiro, sair pro ateliê e
encontrar a poesia me esperando na
porta, ver a música passar e pintar com
a ressaca do dia anterior sensibilizada de
desejo e idéias
Sair pro mercado velho umas
cinco da tarde só pra ver a revoada de pombos
sentada num banco de frente a praça da Bandeira
Viver seria tão simples!
Jaqueline Bezerra - Jaque
pra gritar até perder a força
Pra pirar até o dia amanhecer
e acordar do lado de um amor
Queria um lugar pra beber uma cerveja
tomando um banho gelado no meio
do sol infernal de Teresina sem escutar
nenhuma buzina
Queria sentar num banco e
apenas ver a hora passar olhando
para os passos dos outros andando
pelo calçadão da Frei Serafim
Eu queria levantar da cama,
abrir o chuveiro, sair pro ateliê e
encontrar a poesia me esperando na
porta, ver a música passar e pintar com
a ressaca do dia anterior sensibilizada de
desejo e idéias
Sair pro mercado velho umas
cinco da tarde só pra ver a revoada de pombos
sentada num banco de frente a praça da Bandeira
Viver seria tão simples!
Jaqueline Bezerra - Jaque
64- Passagem
Em suas doces passadas
abotuando o tempo
com suas gargalhadas
ela se vai
Trotando nas palavras guardadas
debaixo do olhar que fica
bem em cima do riso
ela vai
Puxando o vestido
guardando canções
pondo arte no delírio
molhado de orvalho
ela vai
Ela vai ficando de forma malina
brincando com infinito de si.
É! Ela se vai conhecendo.
Jaqueline Bezerra - Jaque
abotuando o tempo
com suas gargalhadas
ela se vai
Trotando nas palavras guardadas
debaixo do olhar que fica
bem em cima do riso
ela vai
Puxando o vestido
guardando canções
pondo arte no delírio
molhado de orvalho
ela vai
Ela vai ficando de forma malina
brincando com infinito de si.
É! Ela se vai conhecendo.
Jaqueline Bezerra - Jaque
Assinar:
Postagens (Atom)
__________________________________________________
Exposição: Antonio Júnior
Num passeio pelos Interiores