"Quero uma sombra
feito de palavras no
meio deste sol tão quente"
Jaqueline Bezerra
71-
Acho que pode ser um Hai Kai:
"Teresina tem um sol tarado, é quente e ardente"
O que me dizem?...tá horrível né?...rsrs...formulei na fila do Setut depois de duas horas de sol intenso na muleira...rsrsr (ainda sou bêbe)
Jaqueline Bezerra - Jaque
"Teresina tem um sol tarado, é quente e ardente"
O que me dizem?...tá horrível né?...rsrs...formulei na fila do Setut depois de duas horas de sol intenso na muleira...rsrsr (ainda sou bêbe)
Jaqueline Bezerra - Jaque
69- Nus
A luz despiu
os olhares inacabados
que um dia se confortarão
Isso me faz sempre
lembrar do seu rosto
vestido de fantasias
esperando enxergar os
sonhos....sonhos...
Jaqueline Bezerra - Jaque
os olhares inacabados
que um dia se confortarão
Isso me faz sempre
lembrar do seu rosto
vestido de fantasias
esperando enxergar os
sonhos....sonhos...
Jaqueline Bezerra - Jaque
68- Composição
“Quando os momentos dormentes
saciam os instantes
As sensações de arrepios
deslizam pelas ruas tortas
Vielas relatadas em caminhos
de devaneios
Estradas desordeiras de ébrios
rodopiantes astigmatizados
pelo cuspi jogado ao chão
Resultado gozo saciado
pelo líquido adentrado
em prazer.”
Jaqueline Bezerra - Jaque
saciam os instantes
As sensações de arrepios
deslizam pelas ruas tortas
Vielas relatadas em caminhos
de devaneios
Estradas desordeiras de ébrios
rodopiantes astigmatizados
pelo cuspi jogado ao chão
Resultado gozo saciado
pelo líquido adentrado
em prazer.”
Jaqueline Bezerra - Jaque
67- Conversando
Costumo dizer que a madrugada é produtiva. Está eu e Marco em plena 3:23 da manhã conversando quando:
Marco Antonio enviou em 29/10/2008 03:23:
Caso esteja começando a ler agora, o caso é o seguinte:
Estão começando
a criar caso com o nosso caso,
caso você não tenha percebido.
Se por um acaso você fizer
pouco caso do que estou dizendo,
agora é que eu não caso mesmo.
Em todo caso,
se você não me tratar com descaso,
ainda te traço, por que foi a única
palavra que lembrei que rima com caso.
Marco Antônio
Marco Antonio enviou em 29/10/2008 03:23:
Caso esteja começando a ler agora, o caso é o seguinte:
Estão começando
a criar caso com o nosso caso,
caso você não tenha percebido.
Se por um acaso você fizer
pouco caso do que estou dizendo,
agora é que eu não caso mesmo.
Em todo caso,
se você não me tratar com descaso,
ainda te traço, por que foi a única
palavra que lembrei que rima com caso.
Marco Antônio
66- Reflexo
O povo dá trela, aí a gente acaba chegando nestas folhas brancas e vai soltando o rumo da alma...
Acaba ficando assim:
És tu!
Homem que aparece na sombra
da luz que candeia o meu olhar?
És tu!
Em forma de triângulo
neste quadrado perfeito?
És tu!
Mirando o a fora
lá fora?
És tu!
Aí congelado,
parado nesta fotográfia?
Jaqueline Bezerra - Jaque
Foi vendo uma fotografia do perfil na página da net do amigo Hugo Trincado, que surgiu então tal feito.
Acaba ficando assim:
És tu!
Homem que aparece na sombra
da luz que candeia o meu olhar?
És tu!
Em forma de triângulo
neste quadrado perfeito?
És tu!
Mirando o a fora
lá fora?
És tu!
Aí congelado,
parado nesta fotográfia?
Jaqueline Bezerra - Jaque
Foi vendo uma fotografia do perfil na página da net do amigo Hugo Trincado, que surgiu então tal feito.
65- Observando
Eu queria achar um lugar legal
pra gritar até perder a força
Pra pirar até o dia amanhecer
e acordar do lado de um amor
Queria um lugar pra beber uma cerveja
tomando um banho gelado no meio
do sol infernal de Teresina sem escutar
nenhuma buzina
Queria sentar num banco e
apenas ver a hora passar olhando
para os passos dos outros andando
pelo calçadão da Frei Serafim
Eu queria levantar da cama,
abrir o chuveiro, sair pro ateliê e
encontrar a poesia me esperando na
porta, ver a música passar e pintar com
a ressaca do dia anterior sensibilizada de
desejo e idéias
Sair pro mercado velho umas
cinco da tarde só pra ver a revoada de pombos
sentada num banco de frente a praça da Bandeira
Viver seria tão simples!
Jaqueline Bezerra - Jaque
pra gritar até perder a força
Pra pirar até o dia amanhecer
e acordar do lado de um amor
Queria um lugar pra beber uma cerveja
tomando um banho gelado no meio
do sol infernal de Teresina sem escutar
nenhuma buzina
Queria sentar num banco e
apenas ver a hora passar olhando
para os passos dos outros andando
pelo calçadão da Frei Serafim
Eu queria levantar da cama,
abrir o chuveiro, sair pro ateliê e
encontrar a poesia me esperando na
porta, ver a música passar e pintar com
a ressaca do dia anterior sensibilizada de
desejo e idéias
Sair pro mercado velho umas
cinco da tarde só pra ver a revoada de pombos
sentada num banco de frente a praça da Bandeira
Viver seria tão simples!
Jaqueline Bezerra - Jaque
64- Passagem
Em suas doces passadas
abotuando o tempo
com suas gargalhadas
ela se vai
Trotando nas palavras guardadas
debaixo do olhar que fica
bem em cima do riso
ela vai
Puxando o vestido
guardando canções
pondo arte no delírio
molhado de orvalho
ela vai
Ela vai ficando de forma malina
brincando com infinito de si.
É! Ela se vai conhecendo.
Jaqueline Bezerra - Jaque
abotuando o tempo
com suas gargalhadas
ela se vai
Trotando nas palavras guardadas
debaixo do olhar que fica
bem em cima do riso
ela vai
Puxando o vestido
guardando canções
pondo arte no delírio
molhado de orvalho
ela vai
Ela vai ficando de forma malina
brincando com infinito de si.
É! Ela se vai conhecendo.
Jaqueline Bezerra - Jaque
63- Manifestação
"Não dou alforria a verdade
porque não vendo mentiras.
Não uso adornos.
Nem crio peças
em minha realidade.
Meus olhos que andam sempre
despidos, são assim.
Leia, eles são o complemento
do meu riso."
Jaqueline Bezerra - Jaque
porque não vendo mentiras.
Não uso adornos.
Nem crio peças
em minha realidade.
Meus olhos que andam sempre
despidos, são assim.
Leia, eles são o complemento
do meu riso."
Jaqueline Bezerra - Jaque
62- Encontro
O tempo traga como um cigarro
as palavras marcadas
pelo sabor das sensações
oferecidas pelo extasio
frenético dos corpos.
Enquanto a nenhuma
estação é permitido
perguntas e respostas os
andarilhos movidos pela
embreaguez caminham
a perpendicularidade.
Não se busca o entendimento.
Porque a frase só existirá
até o sujeito desenvolver
o predicado.
Jaqueline Bezerra - Jaque
as palavras marcadas
pelo sabor das sensações
oferecidas pelo extasio
frenético dos corpos.
Enquanto a nenhuma
estação é permitido
perguntas e respostas os
andarilhos movidos pela
embreaguez caminham
a perpendicularidade.
Não se busca o entendimento.
Porque a frase só existirá
até o sujeito desenvolver
o predicado.
Jaqueline Bezerra - Jaque
61- Horas embutida
As horas embutidas
me fazem castrar os segundos
com indagações já desvirginadas
pelas minhas sensações
Sem saber pra que rumo elas correm
me perco.
Jaqueline Bezerra - Jaque
me fazem castrar os segundos
com indagações já desvirginadas
pelas minhas sensações
Sem saber pra que rumo elas correm
me perco.
Jaqueline Bezerra - Jaque
60- Destaque
As pessoas não vêem a ti..
Vendem a ti..
Eis então o grande desfarçe,
pois surgem em vão as máscaras
como num circuito vienense
mas nomeado como
dois rios e aclamados
Parnaíba e Poty puramente
teresinese. São os olhos.
A nascente fica aí e por isso
vendem a ti.
Vem a ti.
Jaqueline Bezerra - Jaque.
Vendem a ti..
Eis então o grande desfarçe,
pois surgem em vão as máscaras
como num circuito vienense
mas nomeado como
dois rios e aclamados
Parnaíba e Poty puramente
teresinese. São os olhos.
A nascente fica aí e por isso
vendem a ti.
Vem a ti.
Jaqueline Bezerra - Jaque.
58- Espasma pontual
A sobrecarga verbal das reticências
afligem os insultos passos do agora.
Estes três pontos contínuos compactam
confidências do instinto humano
ou propõem um vão de vácuo até a próxima
ligação marginal de frase.
Reticências...
Ah, as reticências...
Jaqueline Bezerra.
57- Cuspe
Estou buscando um ponto de fuga
que afague minha doença.
Me sinto vazia e presa a
lacunas de uma solidão unitária.
Minhas mãos engasgam frases
que meu pensamento não finaliza.
Páro para me encontrar
perdida nos espasmos de tempo.
Uma sensacão aumentada de nada
e peturbada pelas perguntas
esquecidas no próximo gole de tempo.
A vida anda passando tão rápida.
Sem direção, movimento e
convergência alguma.
que afague minha doença.
Me sinto vazia e presa a
lacunas de uma solidão unitária.
Minhas mãos engasgam frases
que meu pensamento não finaliza.
Páro para me encontrar
perdida nos espasmos de tempo.
Uma sensacão aumentada de nada
e peturbada pelas perguntas
esquecidas no próximo gole de tempo.
A vida anda passando tão rápida.
Sem direção, movimento e
convergência alguma.
Jaqueline Bezerra - Jaque
55- A consumação
Sentir o toque suave
dos dedos perdidos brincando
com a simplificação das formas
que aprende a rede dos mistérios,
faz-me sentir o espetáculo
primário do prazer.
Se de todo desejo que nasce
meu corpo estiver fascinado,
tremerei até a próxima convulsão
que rasga os rastros da loucura
me fazendo singular na morfina
do momento.
Que esta fartura fugaz
grite de liberdade e amadureça
no silenciar.
Jaqueline Bezerra - Jaque
54- Transgredindo
O teu corpo salivando prazer
deixa escorrer sobre mim a seiva
que me alimenta na eloqüência do
diálogo carnal
palco da embriaguez umedecida
pelos lábios e dissipada
pelo frenesi ofego.
E ao despertar sentir os segredos
entregues, por ser proibido aos
outros a obtusão do nosso tempo.
Jaqueline Bezerra (Jaque)
53- Sombra
Tenho em meu coração
algo carcomendo meu desejo,
meus olhos presos sob custodia
na tua direção
busca o tempero
de qualquer gota de prazer
pois o prazer trás a naduza,
e não podem me julgar por ela.
Meu vestido são palavras.
Jaqueline Bezerra (Jaque)
algo carcomendo meu desejo,
meus olhos presos sob custodia
na tua direção
busca o tempero
de qualquer gota de prazer
pois o prazer trás a naduza,
e não podem me julgar por ela.
Meu vestido são palavras.
Jaqueline Bezerra (Jaque)
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Exposição: Antonio Júnior
Num passeio pelos Interiores