10- Amigo

Há certos seres que são onipresentes em nossas vidas porque damos a esses o poder de estar conscientemente inconciente participando do nosso cotidiano da forma mais presente.
E essa é a melhor resultante que uma amizade pode trazer, por isso dedico essas poucas palavras a esse ser onipresente: Luiz Gonzaga.


São as histórias
Os encontros
As promessas
As ideologias
As vidas da vida
E os amores
os maiores propulsores
de nossas tendências
terraquianas de levitar
inconscientemente
pelo desejo que
verbalizam os pensamento
sem movimentos cuvirlineos
que nos guiam na direção caótica
da sobrevivencia
Se isso não é viver,
me diga ao menos uma vez
O que é vida?

Jaqueline Bezerra (Jaque)

9- Embreagez

Por algum motivo que eu desconheço,
a noite é sempre minha grande companheira
e os raios do sol, são sempre os grandes
braços que vêm me acordar ao amanhecer.
Não! Não sou nenhum eclipse,
não me encontro no sol com a lua.
Sou aquela que eles vigiam
quando passo nas ruas desertas
enxergando a sombra no orvalho
embebido de brisa.
Som me deixa embreagar
Me leva ao infinito onde você pode chegar
Quero descobrir o que há por trás dali
Daquela canção que me diz
A forma de lembrar
Que o passado já não existe mais.


Jaqueline Bezerra (Jaque)

8- Validade de Vida!

Que bom que a vida não tem prazo de validade.
E isso me faz querer sair todos os dias vendo e desconstuindo pessoas, conhecimentos, místicas que o próprio homem montou, a fim de tentar construir uma fonte, uma corrente, uma passagem, uma tese e uma mais que for, de conhecimentos lineares ou não.
Não abismem pelo “desconstruindo” pois são das desconstruções que provém os melhores caminhos. O meu desconstruir é o mesmo que desaprender. E não abismem pelo “desaprender”, pois quem desaprende, aprende muito mais do que quem diz já saber.
Não estou causando nenhum turbilhão de teoremas, que na verdade em sua maioria são pragmatizados por esse complô de pessoas ao redor de uma centena de interesses que na amplitude das situações não passam de ambições contabililógicas. Ilógicamente incompreensível pela minha ignorância, por não entender o que faz um homem usar de sua racionalidade para tal fim irracional de podar as vontades vidológicas de outros seres para sustentar irremediavelmente o egoísmo numerológico de uma classe lupal de se localizar nos degraus arranha-céus do que chamam equivalência espertológica.
As vidas dessa invalidade vital têm seus “Q’s” de interessante.
Enquanto você tenta descontruir, outras manifestações persuasivas tentam te mostrar o quanto podemos caminhar numa direção caótica de prazeres plurológicos, e é isso que uma comunidade consegue me ensinar dinamicamente sobre as desconstruções dessa passagem.
E assim, parada, vou desconstruindo muito mais que andando. Pois entre todas as tarefas, a de “compreender essa lógica” é incrivelmente resistente em todos os sentidos centrípetos desses círculos que tomam nossas vidas. Sim, porque somos um ciclo. Felizmente ou infelizmente?!
E não abismem pelo “parada”, pois ela presta suas contribuições não auto-suficientes cooperativa de produções propulsoras de resultados não-deformados positivamente.
Enfim, voltando ao nosso raciocínio, falo de prazos, de validade, porque um fato marcou-me profundamente após cruzar um corredor muvucado na universidade. Entre círculos e círculos fechados de pessoas, em nenhum deles pude observar se quer qualquer discussão sobre qualquer se quer assunto endereçado a descontruções humanas, políticas, culturais, informativas que fosse. Senti-me profundamente perdida entre duas mesas que jogavam valetes, damas, reis, rainhas e noutras gracejos desfragmentados de conversas paralelas sem qualquer direção limbística aguçada na direção aprendizagem. Quanta autofagia pública!
Como é cruel observar certas descontruções em minhas observações. Se nosso problema é porque fomos educados pela geração passada, me pergunto: Onde erram? Porque cometeram tal suicídio? Ou, porque atentar contra o próprio filho?
Essas perguntas ecoam em direção a mim. Penso todos os dias ao acordar, se é que acordo, o que restará a minha genética. É simples não enxergar, não ouvir, não falar. Vemos isso todos os dias por estarmos presos nos campos de concentração judiciário, executivo e legislativo.
Portanto reagir com prática e ideologia é duro quando se tem ¾ do corpo dormente ou anestesiado de sensações doris, mas que por motivos onipresentes ( e eles estão as vistas) não conseguem por motivos onipotentes buscar definições elásticas para as desapreciações .
Tudo está tão inverso que dentro de um mundo cerebrante universitário os “doutores” se propõem na posição de arranha-céus. Quanta dificuldade de sentar na mesma linha horizontal!
Nessa atualidade não deveriam caber tais indagações, porque deveriam ser ultrapassadas, mas faz-se atual e necessária pela lezera comunitária que domina as vãs cabeças inquestionáveis da pós-contemporaneidade.
Sejamos Deusas e Deuses, sejamos todos arranha-céus, ou ao menos tentem, mas saíamos todos desse ponto morto.

Jaqueline Bezerra (Jaque)

7- Conversa Astral

Mar, suor do sol.
Meras intenções fecundáveis
do amanhecer
Divina maquiagem rotativa,
homônima da razão na lascívia distribuída
aos olhos das palavras
na brisa dançante malabarista.
Fluindo perpetuas verdades carnívoras do tempo,
pensamento contagiado de labirintos
onde a porta suportada do prazer é o
esmeril da interseção rio,
quando ele quer beber.

Jaqueline Bezerra (Jaque)

6- Oww Bahia onde está meu pensamento!?

É incrível como mudar por uma semana a uma outra dimensão territorial, nos faz criar uma visão mais próxima do equilíbrio. Exatamente por observarmos do ângulo em que passamos a agregar novos valores aos já pré-concebidos e então fazermos a média aritmética de tudo aquilo que por algum motivo já vivenciamos.
Aprendemos com a outra cultura, e ver a outra cultura é sempre questionável. Mas questionável porque? Pode-se questionar a cultura do outro por que diverge da sua?
O importante não é ficarmos nas redondezas das medíocres indagações e sim achar os segredos perdidos e constatar que devemos buscar a não volatilidade das sensações, pois essas são as únicas e verdadeiras propulsoras do combustível humano. Por isso precisamos sentir-se mais e observarmos mais, pois só assim os acidentes de vidas e os encontros marcados por termos o caminho sob nossos pés, acontecem. São os acasos. E a casos equacionados pela incompatibilidade da visão aqui chamada percepção. Pois nem sempre o olho é o nosso primeiro contato com o outro. Minhas meras percepções não me deixarão morrer enquanto estiver fugindo dos conselhos sensatos, embora minhas orbitárias sensações algumas vezes se bifurquem.
Vou tangendo a vida buscando texturas, me alimentando dessas ou daquelas sensações, me vestindo com os laços da saudade, mergulhando no suor das experiências, vaporizando desejos, somatizando energias, hospedando o amor que mesmo debaixo de uma palhoça consegue transformar-se em um castelo frondoso e regozijoso.
Não tenho aqui a intenção de compreender, não quero estar cega, porém estou fadada a mudar por observar as transmutações evolutivas do tempo.
Jaqueline Bezerra (Jaque)

5- Corpos Orbitários

Dois corpos suspensos na gravidade
Sucumbidos em energias quantizadas
de spins, existindo e inexistindo.

Excitados em movimentos
contínios papilares,
perfume cutâneo degustativo do prazer,
somos nós, desvirginados do cotidiano.

Jaqueline Bezerra (Jaque)
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Exposição: Antonio Júnior

Num passeio pelos Interiores

Partes do Interior

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Foto: Antonio Júnior

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Antonio Júnior

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