Por algum motivo que eu desconheço,
a noite é sempre minha grande companheira
e os raios do sol, são sempre os grandes
braços que vêm me acordar ao amanhecer.
Não! Não sou nenhum eclipse,
não me encontro no sol com a lua.
Sou aquela que eles vigiam
quando passo nas ruas desertas
enxergando a sombra no orvalho
embebido de brisa.
Som me deixa embreagar
Me leva ao infinito onde você pode chegar
Quero descobrir o que há por trás dali
Daquela canção que me diz
A forma de lembrar
Que o passado já não existe mais.
Jaqueline Bezerra (Jaque)
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Exposição: Antonio Júnior
Num passeio pelos Interiores