8- Validade de Vida!

Que bom que a vida não tem prazo de validade.
E isso me faz querer sair todos os dias vendo e desconstuindo pessoas, conhecimentos, místicas que o próprio homem montou, a fim de tentar construir uma fonte, uma corrente, uma passagem, uma tese e uma mais que for, de conhecimentos lineares ou não.
Não abismem pelo “desconstruindo” pois são das desconstruções que provém os melhores caminhos. O meu desconstruir é o mesmo que desaprender. E não abismem pelo “desaprender”, pois quem desaprende, aprende muito mais do que quem diz já saber.
Não estou causando nenhum turbilhão de teoremas, que na verdade em sua maioria são pragmatizados por esse complô de pessoas ao redor de uma centena de interesses que na amplitude das situações não passam de ambições contabililógicas. Ilógicamente incompreensível pela minha ignorância, por não entender o que faz um homem usar de sua racionalidade para tal fim irracional de podar as vontades vidológicas de outros seres para sustentar irremediavelmente o egoísmo numerológico de uma classe lupal de se localizar nos degraus arranha-céus do que chamam equivalência espertológica.
As vidas dessa invalidade vital têm seus “Q’s” de interessante.
Enquanto você tenta descontruir, outras manifestações persuasivas tentam te mostrar o quanto podemos caminhar numa direção caótica de prazeres plurológicos, e é isso que uma comunidade consegue me ensinar dinamicamente sobre as desconstruções dessa passagem.
E assim, parada, vou desconstruindo muito mais que andando. Pois entre todas as tarefas, a de “compreender essa lógica” é incrivelmente resistente em todos os sentidos centrípetos desses círculos que tomam nossas vidas. Sim, porque somos um ciclo. Felizmente ou infelizmente?!
E não abismem pelo “parada”, pois ela presta suas contribuições não auto-suficientes cooperativa de produções propulsoras de resultados não-deformados positivamente.
Enfim, voltando ao nosso raciocínio, falo de prazos, de validade, porque um fato marcou-me profundamente após cruzar um corredor muvucado na universidade. Entre círculos e círculos fechados de pessoas, em nenhum deles pude observar se quer qualquer discussão sobre qualquer se quer assunto endereçado a descontruções humanas, políticas, culturais, informativas que fosse. Senti-me profundamente perdida entre duas mesas que jogavam valetes, damas, reis, rainhas e noutras gracejos desfragmentados de conversas paralelas sem qualquer direção limbística aguçada na direção aprendizagem. Quanta autofagia pública!
Como é cruel observar certas descontruções em minhas observações. Se nosso problema é porque fomos educados pela geração passada, me pergunto: Onde erram? Porque cometeram tal suicídio? Ou, porque atentar contra o próprio filho?
Essas perguntas ecoam em direção a mim. Penso todos os dias ao acordar, se é que acordo, o que restará a minha genética. É simples não enxergar, não ouvir, não falar. Vemos isso todos os dias por estarmos presos nos campos de concentração judiciário, executivo e legislativo.
Portanto reagir com prática e ideologia é duro quando se tem ¾ do corpo dormente ou anestesiado de sensações doris, mas que por motivos onipresentes ( e eles estão as vistas) não conseguem por motivos onipotentes buscar definições elásticas para as desapreciações .
Tudo está tão inverso que dentro de um mundo cerebrante universitário os “doutores” se propõem na posição de arranha-céus. Quanta dificuldade de sentar na mesma linha horizontal!
Nessa atualidade não deveriam caber tais indagações, porque deveriam ser ultrapassadas, mas faz-se atual e necessária pela lezera comunitária que domina as vãs cabeças inquestionáveis da pós-contemporaneidade.
Sejamos Deusas e Deuses, sejamos todos arranha-céus, ou ao menos tentem, mas saíamos todos desse ponto morto.

Jaqueline Bezerra (Jaque)
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Exposição: Antonio Júnior

Num passeio pelos Interiores

Partes do Interior

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Foto: Antonio Júnior

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