Acho que pode ser um Hai Kai:
"Teresina tem um sol tarado, é quente e ardente"
O que me dizem?...tá horrível né?...rsrs...formulei na fila do Setut depois de duas horas de sol intenso na muleira...rsrsr (ainda sou bêbe)
Jaqueline Bezerra - Jaque
69- Nus
A luz despiu
os olhares inacabados
que um dia se confortarão
Isso me faz sempre
lembrar do seu rosto
vestido de fantasias
esperando enxergar os
sonhos....sonhos...
Jaqueline Bezerra - Jaque
os olhares inacabados
que um dia se confortarão
Isso me faz sempre
lembrar do seu rosto
vestido de fantasias
esperando enxergar os
sonhos....sonhos...
Jaqueline Bezerra - Jaque
68- Composição
“Quando os momentos dormentes
saciam os instantes
As sensações de arrepios
deslizam pelas ruas tortas
Vielas relatadas em caminhos
de devaneios
Estradas desordeiras de ébrios
rodopiantes astigmatizados
pelo cuspi jogado ao chão
Resultado gozo saciado
pelo líquido adentrado
em prazer.”
Jaqueline Bezerra - Jaque
saciam os instantes
As sensações de arrepios
deslizam pelas ruas tortas
Vielas relatadas em caminhos
de devaneios
Estradas desordeiras de ébrios
rodopiantes astigmatizados
pelo cuspi jogado ao chão
Resultado gozo saciado
pelo líquido adentrado
em prazer.”
Jaqueline Bezerra - Jaque
67- Conversando
Costumo dizer que a madrugada é produtiva. Está eu e Marco em plena 3:23 da manhã conversando quando:
Marco Antonio enviou em 29/10/2008 03:23:
Caso esteja começando a ler agora, o caso é o seguinte:
Estão começando
a criar caso com o nosso caso,
caso você não tenha percebido.
Se por um acaso você fizer
pouco caso do que estou dizendo,
agora é que eu não caso mesmo.
Em todo caso,
se você não me tratar com descaso,
ainda te traço, por que foi a única
palavra que lembrei que rima com caso.
Marco Antônio
Marco Antonio enviou em 29/10/2008 03:23:
Caso esteja começando a ler agora, o caso é o seguinte:
Estão começando
a criar caso com o nosso caso,
caso você não tenha percebido.
Se por um acaso você fizer
pouco caso do que estou dizendo,
agora é que eu não caso mesmo.
Em todo caso,
se você não me tratar com descaso,
ainda te traço, por que foi a única
palavra que lembrei que rima com caso.
Marco Antônio
66- Reflexo
O povo dá trela, aí a gente acaba chegando nestas folhas brancas e vai soltando o rumo da alma...
Acaba ficando assim:
És tu!
Homem que aparece na sombra
da luz que candeia o meu olhar?
És tu!
Em forma de triângulo
neste quadrado perfeito?
És tu!
Mirando o a fora
lá fora?
És tu!
Aí congelado,
parado nesta fotográfia?
Jaqueline Bezerra - Jaque
Foi vendo uma fotografia do perfil na página da net do amigo Hugo Trincado, que surgiu então tal feito.
Acaba ficando assim:
És tu!
Homem que aparece na sombra
da luz que candeia o meu olhar?
És tu!
Em forma de triângulo
neste quadrado perfeito?
És tu!
Mirando o a fora
lá fora?
És tu!
Aí congelado,
parado nesta fotográfia?
Jaqueline Bezerra - Jaque
Foi vendo uma fotografia do perfil na página da net do amigo Hugo Trincado, que surgiu então tal feito.
65- Observando
Eu queria achar um lugar legal
pra gritar até perder a força
Pra pirar até o dia amanhecer
e acordar do lado de um amor
Queria um lugar pra beber uma cerveja
tomando um banho gelado no meio
do sol infernal de Teresina sem escutar
nenhuma buzina
Queria sentar num banco e
apenas ver a hora passar olhando
para os passos dos outros andando
pelo calçadão da Frei Serafim
Eu queria levantar da cama,
abrir o chuveiro, sair pro ateliê e
encontrar a poesia me esperando na
porta, ver a música passar e pintar com
a ressaca do dia anterior sensibilizada de
desejo e idéias
Sair pro mercado velho umas
cinco da tarde só pra ver a revoada de pombos
sentada num banco de frente a praça da Bandeira
Viver seria tão simples!
Jaqueline Bezerra - Jaque
pra gritar até perder a força
Pra pirar até o dia amanhecer
e acordar do lado de um amor
Queria um lugar pra beber uma cerveja
tomando um banho gelado no meio
do sol infernal de Teresina sem escutar
nenhuma buzina
Queria sentar num banco e
apenas ver a hora passar olhando
para os passos dos outros andando
pelo calçadão da Frei Serafim
Eu queria levantar da cama,
abrir o chuveiro, sair pro ateliê e
encontrar a poesia me esperando na
porta, ver a música passar e pintar com
a ressaca do dia anterior sensibilizada de
desejo e idéias
Sair pro mercado velho umas
cinco da tarde só pra ver a revoada de pombos
sentada num banco de frente a praça da Bandeira
Viver seria tão simples!
Jaqueline Bezerra - Jaque
64- Passagem
Em suas doces passadas
abotuando o tempo
com suas gargalhadas
ela se vai
Trotando nas palavras guardadas
debaixo do olhar que fica
bem em cima do riso
ela vai
Puxando o vestido
guardando canções
pondo arte no delírio
molhado de orvalho
ela vai
Ela vai ficando de forma malina
brincando com infinito de si.
É! Ela se vai conhecendo.
Jaqueline Bezerra - Jaque
abotuando o tempo
com suas gargalhadas
ela se vai
Trotando nas palavras guardadas
debaixo do olhar que fica
bem em cima do riso
ela vai
Puxando o vestido
guardando canções
pondo arte no delírio
molhado de orvalho
ela vai
Ela vai ficando de forma malina
brincando com infinito de si.
É! Ela se vai conhecendo.
Jaqueline Bezerra - Jaque
63- Manifestação
"Não dou alforria a verdade
porque não vendo mentiras.
Não uso adornos.
Nem crio peças
em minha realidade.
Meus olhos que andam sempre
despidos, são assim.
Leia, eles são o complemento
do meu riso."
Jaqueline Bezerra - Jaque
porque não vendo mentiras.
Não uso adornos.
Nem crio peças
em minha realidade.
Meus olhos que andam sempre
despidos, são assim.
Leia, eles são o complemento
do meu riso."
Jaqueline Bezerra - Jaque
62- Encontro
O tempo traga como um cigarro
as palavras marcadas
pelo sabor das sensações
oferecidas pelo extasio
frenético dos corpos.
Enquanto a nenhuma
estação é permitido
perguntas e respostas os
andarilhos movidos pela
embreaguez caminham
a perpendicularidade.
Não se busca o entendimento.
Porque a frase só existirá
até o sujeito desenvolver
o predicado.
Jaqueline Bezerra - Jaque
as palavras marcadas
pelo sabor das sensações
oferecidas pelo extasio
frenético dos corpos.
Enquanto a nenhuma
estação é permitido
perguntas e respostas os
andarilhos movidos pela
embreaguez caminham
a perpendicularidade.
Não se busca o entendimento.
Porque a frase só existirá
até o sujeito desenvolver
o predicado.
Jaqueline Bezerra - Jaque
61- Horas embutida
As horas embutidas
me fazem castrar os segundos
com indagações já desvirginadas
pelas minhas sensações
Sem saber pra que rumo elas correm
me perco.
Jaqueline Bezerra - Jaque
me fazem castrar os segundos
com indagações já desvirginadas
pelas minhas sensações
Sem saber pra que rumo elas correm
me perco.
Jaqueline Bezerra - Jaque
60- Destaque
As pessoas não vêem a ti..
Vendem a ti..
Eis então o grande desfarçe,
pois surgem em vão as máscaras
como num circuito vienense
mas nomeado como
dois rios e aclamados
Parnaíba e Poty puramente
teresinese. São os olhos.
A nascente fica aí e por isso
vendem a ti.
Vem a ti.
Jaqueline Bezerra - Jaque.
Vendem a ti..
Eis então o grande desfarçe,
pois surgem em vão as máscaras
como num circuito vienense
mas nomeado como
dois rios e aclamados
Parnaíba e Poty puramente
teresinese. São os olhos.
A nascente fica aí e por isso
vendem a ti.
Vem a ti.
Jaqueline Bezerra - Jaque.
58- Espasma pontual
A sobrecarga verbal das reticências
afligem os insultos passos do agora.
Estes três pontos contínuos compactam
confidências do instinto humano
ou propõem um vão de vácuo até a próxima
ligação marginal de frase.
Reticências...
Ah, as reticências...
Jaqueline Bezerra.
57- Cuspe
Estou buscando um ponto de fuga
que afague minha doença.
Me sinto vazia e presa a
lacunas de uma solidão unitária.
Minhas mãos engasgam frases
que meu pensamento não finaliza.
Páro para me encontrar
perdida nos espasmos de tempo.
Uma sensacão aumentada de nada
e peturbada pelas perguntas
esquecidas no próximo gole de tempo.
A vida anda passando tão rápida.
Sem direção, movimento e
convergência alguma.
que afague minha doença.
Me sinto vazia e presa a
lacunas de uma solidão unitária.
Minhas mãos engasgam frases
que meu pensamento não finaliza.
Páro para me encontrar
perdida nos espasmos de tempo.
Uma sensacão aumentada de nada
e peturbada pelas perguntas
esquecidas no próximo gole de tempo.
A vida anda passando tão rápida.
Sem direção, movimento e
convergência alguma.
Jaqueline Bezerra - Jaque
55- A consumação
Sentir o toque suave
dos dedos perdidos brincando
com a simplificação das formas
que aprende a rede dos mistérios,
faz-me sentir o espetáculo
primário do prazer.
Se de todo desejo que nasce
meu corpo estiver fascinado,
tremerei até a próxima convulsão
que rasga os rastros da loucura
me fazendo singular na morfina
do momento.
Que esta fartura fugaz
grite de liberdade e amadureça
no silenciar.
Jaqueline Bezerra - Jaque
54- Transgredindo
O teu corpo salivando prazer
deixa escorrer sobre mim a seiva
que me alimenta na eloqüência do
diálogo carnal
palco da embriaguez umedecida
pelos lábios e dissipada
pelo frenesi ofego.
E ao despertar sentir os segredos
entregues, por ser proibido aos
outros a obtusão do nosso tempo.
Jaqueline Bezerra (Jaque)
53- Sombra
Tenho em meu coração
algo carcomendo meu desejo,
meus olhos presos sob custodia
na tua direção
busca o tempero
de qualquer gota de prazer
pois o prazer trás a naduza,
e não podem me julgar por ela.
Meu vestido são palavras.
Jaqueline Bezerra (Jaque)
algo carcomendo meu desejo,
meus olhos presos sob custodia
na tua direção
busca o tempero
de qualquer gota de prazer
pois o prazer trás a naduza,
e não podem me julgar por ela.
Meu vestido são palavras.
Jaqueline Bezerra (Jaque)
52- Íntima reflexão
O subconsciente guarda coisas que jamais teremos acesso, é algo que dificilmente deixará de ser subliminar para o ser humano. Agora imagina a intimidade de algo que não se tem o livre trânsito!
Sendo assim, lanço a seguinte pergunta: - Será possível enxergar a “INTIMIDADE DO SUBCONSCIENTE SOCIAL”?
Inúmeras, inúmeras e inúmeras situações faz-me refletir sobre a “INTIMIDADE DO SUBCONSCIENTE SOCIAL”, pois não sei discernir se chega a ser ridículo, engraçado, medíocre, construtivo ou inóspito a forma como a sociedade faz experimentos com a sua intimidade.
E quem é a cobaia? (...não precisamos responder ao óbvio)
Para ver como esta arquitetura é implacável e nada transcendental, é só olhar ao redor, não vai ser difícil enxergar as mazelas.
Entretanto resta uma pergunta: - Você já parou para analisar sua autenticidade enquanto elemento desse processo social?
Até que ponto o Estado permanecerá um grande necrotério fétido e podre?
Sendo assim, lanço a seguinte pergunta: - Será possível enxergar a “INTIMIDADE DO SUBCONSCIENTE SOCIAL”?
Inúmeras, inúmeras e inúmeras situações faz-me refletir sobre a “INTIMIDADE DO SUBCONSCIENTE SOCIAL”, pois não sei discernir se chega a ser ridículo, engraçado, medíocre, construtivo ou inóspito a forma como a sociedade faz experimentos com a sua intimidade.
E quem é a cobaia? (...não precisamos responder ao óbvio)
Para ver como esta arquitetura é implacável e nada transcendental, é só olhar ao redor, não vai ser difícil enxergar as mazelas.
Entretanto resta uma pergunta: - Você já parou para analisar sua autenticidade enquanto elemento desse processo social?
Até que ponto o Estado permanecerá um grande necrotério fétido e podre?
*Inspiração: Renuncia de Fidel Castro
Jaqueline Bezerra (Jaque)
51- Epistemologia?
Epistemologia - s.f. (1942 cf. PD3) fil 1 reflexão geral em torno da natureza, etapas e limites do conhecimento humano, esp. nas relações que se estabelecem entre o sujeito indagativo e o objeto inerte, as duas polaridades tradicionais do processo cognitivo; teoria do conhecimento F cf. gnosiologea 2 freq. estudo dos postulados, conclusões e métodos dos diferentes ramos do saber científico, ou das teorias e práticas em geral, avaliadas em sua validade cognitiva, ou descritas em suas trajetórias evolutivas, seus paradigmas estruturais ou suas relações com a sociedade e a história; teoria da ciência ¤ etim epistem- + -o- + -logia.
Fonte: Mãe dos Burros (Google)
50- Eu.
Quantas mulheres
hão de estar dento de mim?
Apenas tenho uma garantia.
Todas possuem desejos
que tragam a noite
e soltam fumaças
de desatinos.
Quantas mulheres
há dentro de mim
embriagadas de delírios?
Responderei quando
minha pele em eclipse
desfrutar de toda
sensibilidade refletida
em meus olhos.
Jaqueline Bezerra
hão de estar dento de mim?
Apenas tenho uma garantia.
Todas possuem desejos
que tragam a noite
e soltam fumaças
de desatinos.
Quantas mulheres
há dentro de mim
embriagadas de delírios?
Responderei quando
minha pele em eclipse
desfrutar de toda
sensibilidade refletida
em meus olhos.
Jaqueline Bezerra
46- Obviedade?
Nunca imaginei que quando se é obvio perde-se 3/4 da graça!
Mentira minha! Também nunca gostei de obviedades, mas ser surreal as 25 horas do dia também cansa. Ops! Desculpa, o dia tem 24h.
Quando nos propomos a parar e apenas escutarmos as idéias-resposta dos outros, boa parte das vezes estamos nos armando de argumentos para com o outro, e assim fica fácil nos protegermos, porque já observamos a falacea obvia do outro. Correto? Não.
Ser obvio parece simples, mas tenho certeza que você parando pra pensar agora no que poderia ser obvio, acaba sendo difícil, e por quê?
Bom, uma obviedade que repete-se por várias vezes passa a virar uma certeza e por quê?
Os meus porquês nos finais de frases tornou-se obvio, correto? Não.
Por quê?
Por que nem tudo que parece obvio, é.
Essa frase foi obvia.
Jaqueline Bezerra (Jaque)
45- Ilumin-a-ção
Quem algum dia trocaria uma lâmpada por uma vela ao menos que fosse realizar um jantar especial?
A luz!
Uma idéia não poderia ter outra representatividade que não uma lâmpada iluminada. Eu então, queria todos os dias acordar e ludicamente ter uma grudada no meu cabeção. Acesa, claro.
“Minhas palavras deveriam ser
melhor enfileiradas
Os meus gestos mais explícitos
E meus pensamentos postos em prática
Não sei em que momento me perdi
Ou encurralaram-me numa rua sem bifurcação
Os dois ao mesmo tempo seria demais
Mas seria o bastante para me desorientar
Para mim é tão simples acender uma
lâmpada e escolher um enquadramento
mas fica difícil quando trata-se de iluminar
a mim.
Não sou um quadro”
A luz!
Uma idéia não poderia ter outra representatividade que não uma lâmpada iluminada. Eu então, queria todos os dias acordar e ludicamente ter uma grudada no meu cabeção. Acesa, claro.
“Minhas palavras deveriam ser
melhor enfileiradas
Os meus gestos mais explícitos
E meus pensamentos postos em prática
Não sei em que momento me perdi
Ou encurralaram-me numa rua sem bifurcação
Os dois ao mesmo tempo seria demais
Mas seria o bastante para me desorientar
Para mim é tão simples acender uma
lâmpada e escolher um enquadramento
mas fica difícil quando trata-se de iluminar
a mim.
Não sou um quadro”
Jaqueline Bezerra (Jaque)
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Exposição: Antonio Júnior
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